O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, reagiu bem à primeira sessão de quimioterapia de seu tratamento contra um linfoma não-Hodgkin em duas vértebras da coluna. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (25) pela assessoria de imprensa do governo do Rio. Os medicamentos foram injetados por meio de um cateter, implantado ontem na altura da clavícula de Pezão.
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Mais duas sessões estão previstas para amanhã (26) e domingo (27), e o governador deve ter alta na próxima terça-feira (29), para se recuperar da quimioterapia em casa. O tratamento terá entre seis e oito ciclos de 21 dias: três de quimioterapia e 18 de recuperação. Pezão vai se licenciar do cargo por 30 dias a partir de segunda-feira para dar continuidade ao tratamento. O vice-governador, Francisco Dornelles, assumirá o cargo.
De acordo com a nota do governo do Rio, Pezão está “bastante otimista e confiante”.
O diagnóstico de governador foi divulgado ontem (24), após 13 dias de investigação em que ficou internado no Hospital Pró-Cardíaco, na zona sul do Rio de Janeiro, onde permanece hospitalizado. O linfoma não-Hodgkin anaplásico de células T-Alk positivo é um tipo incomum de linfoma, e sua manifestação no tecido ósseo é ainda mais rara.
O médico oncologista Daniel Tabak, responsável pelo tratamento, disse que o câncer de Pezão é incomum, agressivo e potencialmente curável, e que o governador encontra-se em bom estado clínico, sem que a enfermidade tenha afetado gânglios, pulmão, rins ou fígado.
Segundo Tabak, 70% dos pacientes com o mesmo tipo de câncer que o governador são curados quando submetidos ao mesmo tipo de tratamento. Tabak destacou que a expectativa do tratamento é favorável.