No dia seguinte ao rompimento do PMDB com o governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avaliou nesta quarta-feira (30), durante sessão solene em homenagem aos 50 anos do partido, que o País passa por uma situação de "extrema delicadeza na qual as instituições são constantemente testadas".
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Cunha lembrou que o PMDB é o partido com maior número de ocupantes de todos os cargos eleitos no País e disse que embora o partido seja uma "grande frente ainda herdada" - se referindo ao surgimento do partido durante o regime militar - "essa frente soube se juntar, a exemplo do que aconteceu ontem, por consenso, e acaba trilhando seu destino".
Para o presidente da Câmara, "diante da tempestade" política no País o "PMDB se mostra, como sempre se mostrou, um porto seguro" Cunha citou ainda o documento "Ponte para o Futuro", apresentando pelo partido como um programa econômico alternativo ao país, como uma base capaz de viabilizar o entendimento entre os partidos e desses com a sociedade.
"O PMDB sempre soube se pautar em defesa do interesse público, não faltou e não vai faltar com o País e com a população", concluiu Cunha durante pronunciamento de abertura da sessão solene em homenagem ao partido. O presidente da Câmara deixou por volta das 10h o plenário e voltou ao gabinete da Presidência da Câmara sem dar declarações.