A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (1º) em evento de assinatura de medidas de regularização fundiária, no Palácio do Planalto, que a dificuldade de acesso à terra tem sido uma das razões para a desigualdade do Brasil.
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"Isso explica porque que um País tão grande se construiu com dificuldade", disse. A presidente citou que foram assinados 25 decretos para a reforma agrária de 56,5 mil hectares que "vão permitir mais um passo na construção de um Brasil mais justo, mais igual e rico", afirmou.
Dilma disse ainda que o acesso à terra produtiva significa "riqueza para brasileiros e brasileiras" e ainda citou as leis de cotas raciais para universidades e o setor público. "Alunos da lei de cotas têm apresentado um desempenho acima da média. Diante de oportunidades sabemos que nosso povo é forte e guerreiro".
A presidente considerou ainda que a persistência da discriminação racial no País é um "vergonhoso paradoxo" e que um País nascido na miscigenação, na matriz africana, não pode compactuar com o racismo. "Queremos um Brasil mais igual que respeite a desigualdade e que os ódios não proliferem", discursou.