RELATÓRIO

Relator do pedido de impeachment de Dilma diz que está tranquilo

Um grupo de pessoas favoráveis ao impeachment também tentou entrar na sala da comissão, mas foi barrado

Da ABr
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Publicado em 06/04/2016 às 15:57
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Um grupo de pessoas favoráveis ao impeachment também tentou entrar na sala da comissão, mas foi barrado - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O relator da Comissão Especial do Impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), disse há pouco, depois de reunião com a bancada do seu partido, estar “tranquilo” e “sem pressa” para a leitura do seu parecer na Comissão Especial do Impeachment. A sessão para apresentação do texto começou há pouco, mas o relator ainda não começou a leitura.

Arantes disse que não repassou para os colegas de partido detalhes do seu voto, nem a conclusão do seu parecer. “Os colegas podem dizer o que quiser, cada um diz o que quer. Mas o meu voto só será lido agora no plenário.”

Próximo à sala que a comissão especial está reunida, 20 representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) protestam contra o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. De acordo com a estudante de direito da Universidade Federal de Mato Grosso e diretora da UNE Daniela Veiga, a entidade “se mudou” para Brasília para tentar convencer deputados indecisos a votar contra o impedimento da presidenta.

Um grupo de pessoas favoráveis ao impeachment também tentou entrar na sala da comissão, mas foi barrado.

O parecer de Arantes tem cerca de 130 páginas. Após a leitura, os parlamentares da comissão poderão de manifestar. A expectativa do presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), é concluir o debate até a próxima segunda-feira (11), incluindo trabalho no fim de semana.

Pelo Regimento Interno da Casa, cada um dos 130 integrantes da comissão (65 titulares e 65 suplentes) tem direito a se pronunciar por 15 minutos e deputados que não são membros do colegiado podem se inscrever para falar por 10 minutos.

 

Se o andamento do debate ultrapassar o prazo de cinco sessões plenárias após a entrega da defesa de Dilma, pode haver brecha para contestações na Justiça.

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