MINAS E ENERGIA

Ministro Eduardo Braga diz que falou com Dilma e que entregou cargo

Braga disse esperar que o ministério mantenha uma linha de diálogo para encontrar soluções para o setor elétrico

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 20/04/2016 às 14:17
Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado
Braga disse esperar que o ministério mantenha uma linha de diálogo para encontrar soluções para o setor elétrico - FOTO: Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado
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Três dias após a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment ser aprovada na Câmara, o ministro de Minas de Energia (MME), Eduardo Braga, anunciou nesta quarta-feira (20) que entregou o cargo à presidente Dilma Rousseff. O ministro deve entregar uma carta ainda nesta quarta à Presidência, mas, segundo ele, Dilma já teria aceitado a sua demissão.

"Acabei de conversar com Dilma e avaliamos que é hora de entregar o ministério. Fizemos um balanço e chegamos à conclusão de que vencemos os desafios aqui", afirmou. "Ainda há outros desafios a serem vencidos no setor elétrico, há desafios como a sobrecontratação de eletricidade, a energia livre de Belo Monte e as questões da Eletrobras", completou.

Para Braga, ele ajudaria mais o Brasil dando espaço para que um técnico assuma agora a pasta. "Estou precisando ir para casa resolver questões pessoais, entreguei o cargo, estou saindo da conversa", respondeu. "Saio com a sensação de que fizemos muito após chegarmos aqui em crise hidrológica. Tivemos crise de fornecimento de energia e crise de tarifas. Vivemos momento dramático e vencemos as dificuldades", acrescentou.

Agora demissionário, Braga disse esperar que o ministério mantenha uma linha de diálogo para encontrar soluções para o setor elétrico. "Estamos tratando de poder dar oportunidade para os programas do setor continuarem. Estarei no Senado trabalhando para que setor seja alavanca para desenvolvimento e não um problema para o crescimento do País", avaliou.

Sobre a sucessão no MME, Braga disse que há técnicos preparados para assumir a sua cadeira no próprio ministério, para além do atual secretário-executivo da pasta, Luiz Eduardo Barata. "Acho que Dilma vai tomar decisões, e dei a minha sugestão do que eu achava que deveria ser. Sugeri que Dilma aproveite Barata talvez em outra posição", completou.

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