A presidenta Dilma Rousseff enviou ao Congresso Nacional mensagem pedindo que sejam desconsideradas as indicações dos deputados Ricardo Barros (PP/PR) e Hugo Leal (PSB/RJ) para as funções de vice-líderes do governo. A mensagem presidencial está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (22).
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Barros e Leal faziam parte dos dez parlamentares escolhidos vice-líderes do governo em fevereiro de 2015. Na época, Barros já fazia parte do PP, que integrava a base de apoio do governo Dilma, enquanto Leal estava filiado ao Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Barros chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Saúde.
Os outros oito deputados indicados, à época, para auxiliar o governo na defesa dos projetos que tramitam na Câmara foram Sílvio Costa (hoje no PTB-PE), Paulo Magalhães (PSD-BA), Carlos Zarattini (PT-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), Marcelo Castro (PMDB-PI) e José Rocha (PR-BA), que votaram contra o pedido de impeachment, e Antonio Bulhões (PRB-SP) e Luiz Carlos Busato (PTB-RS), favoráveis ao impedimento da presidenta.
O Diário Oficial da União desta sexta-feira traz também a nomeação de quatro novos ministros: Inês da Silva Magalhães para o Ministério das Cidades, no lugar de Gilberto Kassab (PSD); Alessandro Golombiewski Teixeira assume o Ministério do Turismo no lugar de Henrique Eduardo Alves (PMDB); Marco Antônio Martins Almeida para Minas e Energia, no lugar de Eduardo Braga (PMDB-AM), e Maurício Muniz Barreto de Carvalho para os Portos em substituição a Helder Barbalho (PMDB-PA).