IMPEACHMENT

Dilma acredita que afastamento da presidência é ''inevitável''

Presidente pretende ''apressar'' finalização de obras realizadas durante o seu governo

JC Online
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Publicado em 27/04/2016 às 13:16
Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Presidente pretende ''apressar'' finalização de obras realizadas durante o seu governo - FOTO: Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
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A presidente Dilma Rousseff já acredita que o seu afastamento por 180 dias, caso o Senado aprove a admissibilidade do processo de impeachment, é algo "inevitável". De acordo com informações da Folha de São Paulo, a presidente teria confessado a aliados que pretende "apressar" todas as obras que ainda não foram concluídas durante os seus mandatos para que Temer não "se apropie" dos projetos do governo, em caso de sucessão.

 

Segundo um assessor direto da presidente, Dilma não quer deixar para Temer ações e medidas elaboradas durante a sua gestão. A petista ainda determinou resolver tudo o que for possível para que a equipe de Temer não reclame por assumir um governo "desorganizado".

Entre as medidas que devem ter o ritmo de finalização acelerado estão as licitações de mais quatro aeroportos no Brasil, concessões de portos e medidas tributárias como mudanças no Supersimples. Dilma ainda deve instalar o CNPI (Conselho Nacional de Política Indigenista) e anunciar a prorrogação da permanência de médicos estrangeiros no programa Mais Médicos.

Caso a admissibilidade do proceso de impeachment de Dilma seja aprovada no Senado, no dia 11 de maio, a presidente fica afastada das suas funções por até 180 dias.


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