A Polícia Federal indiciou o ex-senador Gim Argello (PTB/DF) por corrupção passiva. A PF aponta quatro atos de corrupção envolvendo o ex-senador, preso na Operação Vitória de Pirro - 28ª fase da Lava Jato -, deflagrada no dia 12 de abril.
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Argello é acusado de exigir propinas em dinheiro vivo de empreiteiros para livrá-los de convocação da CPMI da Petrobras.
A investigação mostra que Gim Argello recebeu R$ 5,35 milhões em 2014 - R$ 5 milhões da UTC Engenharia e R$ 350 mil da OAS.
O empresário José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix, relatou à PF, em depoimento prestado no dia 28 de abril, que o então senador exigiu dele, em junho de 2014, R$ 5 milhões em propina. Antunes Sobrinho diz que o dinheiro não foi entregue a Gim Argello.
A PF também indiciou o empresário Ronan Maria Pinto, estabelecido em Santo André, na Grande São Paulo. A Ronan, a PF atribui crime de lavagem de dinheiro. Uma das hipóteses investigadas pela força-tarefa é de que Ronan teria recebido dinheiro para parar de chantagear o PT com ameaças sobre o caso Celso Daniel, ex-prefeito petista morto em 2002. O empresário também foi preso na Vitória de Pirro.