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Bruno Araújo: "Brasil precisa retomar a confiança"

Deputado do PSDB cotado para o Ministério das Cidades fala sobre os desafios de Temer

JC Online
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Publicado em 12/05/2016 às 10:03
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Deputado do PSDB cotado para o Ministério das Cidades fala sobre os desafios de Temer - FOTO: Foto: Divulgação
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O deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), que deverá assumir a pasta do Ministério das Cidades nesta quinta (12), do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), afirmou que o Brasil precisa retomar a confiança do mercado investidor para retomar o crescimento. Temer assume o cargo tão logo for comunicado, o que deve ocorrer ainda nesta manhã. E a posse dos novos ministros está prevista para a tarde.

"As primeiras medidas vão ser muito importantes no sentido de apontar a possibilidade de um resgate da confiança. E paralelo a isso todos os mnistérios vão ter fazer os seus ajustes de cortes de gastos, de redução de despesas da mesma forma que toda família brasileira está sendo levada a fazer neste momento", afirmou o parlamentar em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quinta (12). 

"As expectativas são grandes, nada vai ser resolvido na noite pro dia. Mas os primeiros movimentos da administração vão dar clareza dessa relação de confiança, muito menos de mercado, mas sobretudo da sociedade", acrescentou. 

Como uma das medidas de retomada da confiança apontada pelo deputado, está a redução do número de ministérios. "Acho que o primeiro movimento de redução de ministérios é uma sinalização de compreensão do presidente Temer em relação a essa cobrança da sociedade. Agora é cada um fazer o seu papel e se preparar para essa longa caminhada", declarou Bruno Araújo. 

Bruno Araújo também comentou o posicionamento do PT na oposição. "O PT volta a fazer o sabe. O PT não é bom de governo mas é bom de oposição. Resta saber se o Brasil vai ter clareza de  saber se oposição do PT é uma oposição ao governo Temer ou se é dor de cotovelo por ter sido sacado do governo por todo grau de incompetência que deram ao longo do tempo ou se as medidas que estiverem sendo tomadas, por mais amargas que possam ser apontam para um remédio futuro, uma solução da melhoria da qualidade de vida das pessoas. Se essa percepção tiver clareza na sociedade brasileira, não vai ter opoição que segure por mais estardalhaço que seja", disse. 

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