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Dilma (PT) está oficialmente afastada. Michel Temer (PMDB) é presidente provisório

Senadores aprovaram na manhã desta quinta (12) a admissibilidade do processo de impeachment

JC Online
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Publicado em 12/05/2016 às 6:33
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Após quase 20 horas de discussões no Plenário, os senadores votaram na manhã desta quinta-feira (12) a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment, afastando Dilma (PT) por até 180 dias para a fase de julgamento. Ainda nesta quinta, a presidente deixará as funções, abrindo espaço para o governo provisório do vice-presidente Michel Temer (PMDB).

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Ao todo, 55 senadores votaram pela aceitabilidade do processo, 22 contra e três não votaram. Eram necessários 41 senadores a favor para que o parecer fosse aprovado. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), não votou.

Geraldo Magela/Fotos Públicas
Lista dos senadores que falarão na sessão da aceitabilidade do processo de impeachment - Geraldo Magela/Fotos Públicas
Senadores votam aceitabilidade do processo de impeachment da presidente Dilma -
Renan Calheiros é presidente do Senado -
Senador Aécio Neves (PSDB) é a favor do impeachment da presidente Dilma -
Senadora Gleisi Hoffmann pediu a anulação do processo, mas não foi atendida -
Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMDB-PB) observam discurso de Lúcia Vânia (PSB-GO) -
Jane de Araújo/Fotos Públicas
Senadora Regina Sousa (PT-PI) durante a sessão do impeachment - Jane de Araújo/Fotos Públicas
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Senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE); Alves (PR-TO);Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMDB - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
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Bancada: senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE); senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
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Eunício Oliveira (PMDB-CE), Vicentinho Alves (PR-TO), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMD - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
Pedro França/Fotos Públicas
Pronunciamento do senador Paulo Paim (PT-RS) - Pedro França/Fotos Públicas
Pedro França/Fotos Públicas
Senador José Agripino (DEM-RN) e senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) - Pedro França/Fotos Públicas

 

A presidente programou deixar o Palácio do Planalto por volta das 10h, ao lado de alguns ministros e do ex-presidente Lula. Está programado um pronunciamento à imprensa na despedida. Ao mesmo tempo, Temer já pretende anunciar o seu ministério e iniciar os trabalhos nas funções presidenciais.

Antes mesmo da votação oficial, o resultado já foi conhecido por volta das 3h20, quando Blairo Maggi (PR-MT) se tornou o 41º senador a declarar na tribuna que votaria a favor da admissibilidade.

A partir daí, as redes sociais foram invadidas pela hashtag #TchauQuerida, em comemoração ao afastamento provisório da presidente.

Também houve comemorações nas ruas ainda na madrugada. No Recife, o Vem Pra Rua realizou queima de fogos em Boa Viagem, na Zona Sul da cidade, e ligou um carro de som.


                                                                 

JULGAMENTO - Dilma é acusada de crime de responsabilidade com base em dois aspectos: 1) emissão, pela presidente, de seis decretos de crédito suplementar em 2015; 2) pedalada fiscal (operação de crédito considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União) naquele mesmo ano.

Na fase de julgamento, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, assume o comando dos trabalhos no Senado. Ao fim de até 180 dias entre sessões de análise de provas, acusações e defesa, os senadores votam o impeachment da presidente.

É necessário que no mínimo 2/3 dos senadores (54 senadores) votem pelo impeachement para que Dilma seja afastada de vez. Caso contrário, ela volta ao cargo e finaliza o mandato até dezembro de 2018.     

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