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Minha Casa Minha Vida passará por auditoria

Ministério das Cidades pedirá ao Tribunal de Contas da União que avalie programa

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 20/05/2016 às 13:06
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Ministério das Cidades pedirá ao Tribunal de Contas da União que avalie programa - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), afirmou que irá solicitar ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Segundo o ministro, o trabalho não irá atrasar ou suspender o andamento do programa. 

"Essa auditoria é para eu, enquanto gestor público, me proteger do que foi feito no passado. E para que o próprio Tribunal,que já tem indicativos, possa continuar contribuindo com elementos técnicos que vem encontrando no aperfeiçoamento do programa", explicou. Bruno Araújo afirmou que irá buscar ministros do TCU na próxima semana para tratar do assunto. 

Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta sexta (20), Bruno Araújo afirmou que não irá suspender o programa. Fará uma revisão de processos técnicos usados nas obras para que possa otimizar os recursos. "Por exemplo, tem aquecedor de água com energia solar usado nas unidades no Rio Grande do Sul que são desnecessárias no Piauí", disse. Falou, também, em revisão de processos burocrático, que consome cerca de 12% do valor da obra. 

Um dos objetivos da pasta será concluir as obras em andamento. Outra meta é chamar a iniciativa privada para bancar obras do MCMV, através da contratação de Parcerias Público-Privada (PPP). 

O ministro afirmou, ainda, que há cerca de 50 mil unidades habitacionais do programa prontas para serem entregues, mas que Dilma não autorizou a entrega por falta de agenda dela ou de ministros que pudessem fazer uma inauguração festiva. "Isso demonstra o caráter absolutamente político dado à situação", disse o tucano. "Vou seugerir a Temer que ele autorize essas entregas por prefeitos ou outros representantes", acrescentou. 

Bruno Araújo também afirmou que irá solicitar aos governadores as obras prioritárias em cada Estado. "O que aconteceu na Copa foi que o governo federal falou e se comprometeu com obras e ações que a sociedade brasileira não podia pagar", disse. Em Pernambuco, ele citou como exemplo a navegabilidade do Rio Capibaribaribe, que parou por falta de recursos.

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