INVESTIGAÇÃO

Ex-presidente da OAS inocenta Lula e trava acordo de delação, diz jornal

Léo Pinheiro teria afirmado que as obras no sítio e no tríplex foram feitas apenas para agradar o ex-presidente e não uma recompensa por algum benefício

JC Online
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Publicado em 01/06/2016 às 10:15
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Léo Pinheiro teria afirmado que as obras no sítio e no tríplex foram feitas apenas para agradar o ex-presidente e não uma recompensa por algum benefício - FOTO: Foto: Divulgação
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O acordo de delação que o ex-presidente e sócio da OAS, Léo Pinheiro, estava negociando foi travado por causa da forma que ele narrou dois acontecimentos que envolvem o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, o empreiteiro afirmou que as obras que a OAS fez no sítio de Atibaia e no apartamento do Guarujá foram apenas para agradar o ex-presidente e não recompensas por algum benefício.

A reforma do sítio, de acordo com o empresário, foi solicitada em 2010, no último ano do governo Lula, por Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula. A reforma no tríplex teria sido uma iniciativa da OAS para agradar Lula. A empresa gastou cerca de R$ 1 milhão na reforma do apartamento, mas a família do ex-presidente não se interessou pelo imóvel, afirmou Pinheiro.

Os procuradores teriam considerado a versão de Léo Pinheiro como pouco crível. Para os investigadores, ele estaria buscando preservar Lula com a narrativa.

O empresário, condenado a 16 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, começou a negociar o acordo de delação premiada em março deste ano. 


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