Em nota divulgada no início da tarde desta terça-feira (7) por sua assessoria de imprensa, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não quis contestar as razões que levaram o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a pedir sua prisão, mas disse que viu a medida com estranheza.
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Em um breve comunicado, Cunha diz que o pedido visa constranger os membros do Conselho de Ética para forçá-los a votar pela sua cassação.
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"Não tomei ciência do conteúdo do pedido do Procurador Geral da República, por isso não posso contestar as motivações. Mas vejo com estranheza esse absurdo pedido, e divulgado no momento da votação no Conselho de Ética, visando a constranger parlamentares que defendem a minha absolvição e buscando influenciar no seu resultado", diz a nota.