Casa Civil

Governo reduz de 50 para 6 pessoas grupo que discute Previdência Social

Apesar da redução, o governo não tomará ''iniciativas isoladas'' e existem propostas diversas das apresentadas por centrais sindicais e empregadores

ABr
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Publicado em 29/06/2016 às 17:34
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Apesar da redução, o governo não tomará ''iniciativas isoladas'' e existem propostas diversas das apresentadas por centrais sindicais e empregadores - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou nesta quarta (29) que o governo reduziu de 50 para seis o número de integrantes do grupo de trabalho que discute a reforma da Previdência Social. Segundo o ministro, o objetivo é garantir o entendimento após os impasses que ocorreram durante os debates.

“Por que deixou de ser um grande grupo para um grupo menor? Ora, [com] 40, 50 pessoas discutindo, é muito mais difícil chegar a alguma conclusão do que [com] seis. Nós reduzimos o grupo a seis pessoas”, disse Padilha, após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Apesar da redução, o governo não tomará “iniciativas isoladas” e existem propostas diversas das apresentadas por centrais sindicais e empregadores, que não serão reveladas antes de ser formado um consenso, acrescentou o ministro.

“Idade mínima [para aposentadoria] é controversa? É. Mulher deve ter o mesmo tratamento que o homem? É um tema que é controverso também. Levantei dois, rapidamente. Como se faz com quem já está no mercado? Como deve ser a transição? Os trabalhadores, as centrais sindicais, defendem uma tese, os empregadores defendem outra, mas o governo tem outra posição que ainda não expôs. O governo está se guardando para ver se consegue fazer uma coincidência de vontade entre aqueles que serão os beneficiários e os pagadores, seja ele empregador ou empregado”, disse Padilha.

De acordo com o ministro, o déficit da Previdência neste ano será de R$ 146 bilhões e, se nada for feito, poderá ficar entre R$ 180 bilhões e R$ 200 bilhões no ano que vem.

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