A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (5) a Medida Provisória 716, que destina R$ 420 milhões do orçamento federal para ações de combate à microcefalia e ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya.
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Apesar do apoio dos partidos ao mérito da medida e mesmo sem a presença de emendas a serem analisadas, foram necessárias mais de duas horas para que o texto fosse aprovado em plenário. Boa parte do tempo foi tomada por discursos de deputados, com opiniões sobre recesso parlamentar, o processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e críticas à condução da sessão pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA).
A medida foi aprovada em votação simbólica e agora segue para análise do Senado. Muito confuso durante toda a sessão, Maranhão chegou a errar o resultado da votação. "Rejeitado... aprovado, aprovado", proclamou o deputado.
O projeto aprovado garante crédito para a realização de pesquisas sobre a zika, viabiliza a operação das Forças Armadas no combate ao mosquito Aedes aegypti e permite a aquisição de repelentes para gestantes que integrem famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.