A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff não poderá responder a questões dos senadores caso a petista não compareça ao seu interrogatório na Comissão Especial do Impeachment. De acordo com o presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), o ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, poderá representar a presidente e ler um comunicado, mas não poderá responder aos questionamentos.
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O interrogatório está agendado para esta quarta-feira (6), e a tendência é que a presidente afastada não compareça. Fontes próximas à petista informaram ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que ela não irá, mas a defesa ainda não comunicou a ausência oficialmente. Segundo Cardozo, a questão ainda está sob análise.
Nesta segunda-feira (4), o líder da minoria, Lindbergh Farias (PT-RJ), defendeu que a presidente não venha presencialmente ao colegiado. Segundo o petista, que é parte da tropa de choque de Dilma, o processo "tem cartas marcadas" e ela não deveria participar da sessão, legitimando o "golpe"