A líder do governo no Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), afirmou nesta terça-feira (5) em entrevista à reportagem que a nova meta fiscal de 2017 ficará entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões. Embora admita que haja uma discussão dentro do governo do presidente em exercício, Michel Temer, de uma eventual alta de tributos, a senadora disse ser difícil um apoio popular para essa elevação de impostos após a gestão ter mantido aumentos para o funcionalismo público negociados pelo governo da presidente afastada, Dilma Rousseff.
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Para Rose, seria um "contrassenso" o governo aumentar os tributos para a população após um eventual afastamento definitivo de Dilma, caso ela seja condenada por crime de responsabilidade pelo Senado.
A senadora reconheceu que, sem um aumento de tributos, não é possível fazer no próximo ano um déficit menor do que o projetado para 2016, de R$ 170,5 bilhões. "Vão ter que repetir a dose", disse.
A líder governista afirmou que é importante o governo Temer aprovar a nova meta fiscal antes do recesso parlamentar de meados de julho para dar "bons sinais". "É de bom alvitre", sintetizou.