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Sinalizar para reeleição de Temer agora não seria o mais adequado, defende Mendonça Filho

Ministro da Educação diz que momento é de focar no reequilíbrio das contas públicas

Da editoria de Política
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Publicado em 01/08/2016 às 10:11
Foto: Agência Câmara
Ministro da Educação diz que momento é de focar no reequilíbrio das contas públicas - FOTO: Foto: Agência Câmara
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Ministro da Educação e um dos principais articuladores pelo impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal, o pernambucano Mendonça Filho (DEM) defendeu nesta segunda-feira (1º), em entrevista à Rádio Jornal, que esse não é o momento de discutir uma candidatura à reeleição do presidente interino Michel Temer (PMDB). Para o democrata, o momento é de concentrar esforços para aprovar no Congresso medidas capazes de reequilibrar as contas da União.

O tema voltou a pauta depois que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que Temer seria "candidato natural" ao pleito. O peemedebista, que havia se comprometido a não disputar um novo mandato para garantir o apoio do PSDB ao impeachment, divulgou uma nota afirmando que não cogita disputar a reeleição.

"Discutir eleição nesse instante, com todo o respeito pelo meu amigo Rodrigo Maia, e até sinalizar para a disputa de reeleição, não seria o mais adequado", defendeu Mendonça Filho.

"O presidente Temer já tinha dito que não será candidato se for confirmado como presidente da República de fato. O que dependerá da definição do Senado Federal na decisão do processo de impeachment. E essa afirmação de que ele pronunciou quando estava se dicutindo no Congresso o processo de impeachment é decorrente da necessidade de que o Brasil priorize aquilo o que tem que ser feito e aprovado no Congresso em termos de matérias que promovam o reequilíbrio das contas públicas", explicou o ministro pernambucano.

Para a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP), Michel Temer está inelegível por oito anos, enquadrado na Lei da Ficha Limpa, depois de ter sido condenado pelo colegiado do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por doação acima do limite legal nas eleições de 2014.

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