O homem responsável por cuidar das propriedades da família do ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar (SP), disse à Polícia Federal que o sítio em Atibaia, que teria sido comprado em nome de Fernando Bittar para uso comum com a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fazia parte da lista de bens que ele cuidava.
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Celso Silva Vieira Prado afirmou que trabalha para a família há 20 anos. “Entre suas funções inclui-se visitas constantes as propriedades da família, dentre as quais este local onde encontra-se sendo ouvido.
Para os investigadores da Operação Lava Jato, o Sítio Santa Bárbara pertenceria a Lula. O petista nega. Com 180 mil metros quadrados de área e composto por duas propriedades com matrículas distintas (19.729 e 55.422), o Sítio Santa Bárbara foi comprado no fim de 2010, no mesmo dia, pelo valor total de R$ 1,5 milhão. O local passou por duas reformas que teriam sido executadas pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, com participação do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, em 2011 e 2014. Os gastos seriam propina do esquema de corrupção na Petrobras, oculta em benfeitorias no imóvel.
Bumlai declarou nessa quarta-feira (17) ao delegado Marcio Anselmo que a ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, mulher do ex-presidente Lula, queria ampliar Santa Bárbara para passar os fins de semana. Bumlai prestou depoimento na Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo. Ele disse que solicitou a um engenheiro da usina da sua família, que estava em obras, que atendesse ao pedido e, depois deste pedido, não teve mais contato com o assunto. Bumlai declarou que ‘o engenheiro providenciou tudo’, registrou o termo de depoimento do funcionário.