Após a divulgação do indiciamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidde ideológica na aquisição do apartamento trIplex do condomínio Solaris, no Guarujá, Lula utilizou o Facebook para se defender das acusações feitas pela Polícia Federal (PF). Numa publicação, o petista relaciona as investigações da Lava Jato à reta final do processo de impeachment e divulga documentos sobre a suposta compra do apartamento.
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Além de Lula, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Léo Pinheiro e o arquiteto Paulo Gordilho também estão sendo indiciados. A conclusão do inquérito do delegado Márcio Adriano Anselmo aponta que Lula e Marisa “foram beneficiários de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançaram R$ 2,4 milhões referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, bem como no custeio de armazenamento de bens do casal”.
Em defesa, o ex-presidente garante que sua esposa se tornou "associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias, em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo." Segundo postagem no site de Lula "a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, o apartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados, como faz para cada associado".
Investimento
Ainda segundo a publicação, Lula e sua família "investiram R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop" e esteviram com Léo Pinheiro para uma visita no condomínio entre os anos de 2014 e 2015. Por fim, o ex-presidente esclarece que Marisa Letícia era dona apenas de uma cota da Bancoop e jamais foi moradora do empreendimento. Como não havia o interesse de compra, a publicação garante que foi solicitado à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento.
