Julgamento

Barbosa: 2015 não pode ser considerado como irresponsabilidade fiscal

Barbosa ressaltou que o governo adotou uma política contracionista e que a frustração de receitas levou à alteração da meta fiscal, e não o aumento das despesas

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Publicado em 27/08/2016 às 16:53
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Barbosa ressaltou que o governo adotou uma política contracionista e que a frustração de receitas levou à alteração da meta fiscal, e não o aumento das despesas - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A penúltima senadora a questionar o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, durante o terceiro dia de julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Ângela Portela (PT-CE), pediu que Barbosa explicasse a revisão da meta fiscal de 2015.

 

Ao começar sua resposta, Barbosa afirmou que 2015 poderia ser caracterizado de diversas formas, "menos como um ano de irresponsabilidade fiscal". Ele ressaltou que, em 2015, o governo adotou uma política contracionista e que a frustração de receitas levou à alteração da meta fiscal, e não o aumento das despesas. "Foram R$ 185 bilhões de frustração de receita ante a Lei Orçamentária Anual. A desaceleração do crescimento da economia foi o que levou à revisão da meta", justificou. 

Já o senador Lasier Martins (PDT-RS), discursou sobre os ministros e técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele reforçou que eles "Merecem todo o respeito". 

Em resposta, Barbosa defendeu os técnicos dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. "São tão honrados quanto os do TCU", argumentou. O ministro repudiou ainda a ideia de que os técnicos apresentaram depoimento porque estavam sob a ordem de Dilma.

A última fala de Barbosa antes que a sessão fosse suspensa para almoço foi também em resposta ao senador Martins: "não se faz julgamento político e depois se procura crime para justificá-lo"

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