Acompanhado do candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, João Doria, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) votou por volta das 10 horas em um colégio particular no Morumbi, zona sul da capital. Ele negou ter loteado seu governo em troca de apoio à candidatura do empresário nesta eleição e minimizou o racha causado no PSDB paulista com a escolha de Doria.
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"A prévia não divide, ela escolhe. Você sempre tem de escolher e pode escolher em um grupo pequeno ou pode ampliar a escolha. Nós sempre defendemos ampliar a escolha. Foram mais de 20 mil filiados. Quando você ouve mais, erra menos. O resultado está nesta campanha", disse Alckmin, após votar no Colégio Santo Américo, no Morumbi, acompanhado de Doria e de sua mulher Lu Alckmin.
No veículo em que o governador chegou ao local de votação também estavam políticos e secretários de Estado do PSDB e de partidos aliados, como PP e PHS, que assumiram cargos no primeiro escalão do governo Alckmin após fecharam aliança em torno da candidatura de João Doria. O suposto loteamento da máquina do Estado para fins eleitorais é alvo de ação do Ministério Público Eleitoral. Segundo Alckmin, a relação entre os fatos "é zero".
Racha no partido
Alckmin minimizou as críticas feitas a ele e a Doria pelo ex-governador Alberto Goldman (PSDB) e negou que o racha no partido possa prejudicar uma possível candidatura sua à presidência da República em 2018. Após votar, Alckmin seguiu com Doria e aliados para uma missa na Paróquia Santo António do Caxingui, na zona sul de São Paulo.