O presidente Michel Temer afirmou na manhã desta quinta-feira (6) que respeita a pesquisa CNI/Ibope que mostrou rejeição de 39% de seu governo, mas não costuma levar em conta esse tipo de avaliação porque não é candidato à reeleição e está focado em resolver os problemas que afligem a população brasileira. Segundo ele, seu compromisso é colocar o País "nos trilhos".
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Em entrevista à rádio Jovem Pan, Temer repetiu que se chegar ao fim de seu governo, em 2018, com 5% de avaliação positiva mas permitir emprego aos 12 milhões de desempregados atualmente estará mais do que satisfeito. "Quero ter aplauso daqueles que estão desempregados, e não tenho nenhuma preocupação com popularidade, não estamos em período eleitoral e não sou candidato à reeleição", disse. O presidente reforçou que não vê motivos para pensar em se candidatar ao pleito de 2018.
Venezuela e Colômbia
Durante a entrevista, Temer comentou a posição do governo brasileiro em relação à Venezuela e à Colômbia. Ele ressaltou que a Venezuela não cumpriu todos os requisitos para compor o Mercosul e que os demais países integrantes do bloco deram até dezembro para o país assumir os acordos estabelecidos. Segundo Temer, há preocupação sobre a violação de direitos políticos e econômicos naquele país e que essa manifestação foi dada por ele e pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri, durante sua visita ao país vizinho.
Em relação à Colômbia, Temer lamentou o resultado do referendo que rejeitou o acordo de paz do governo daquele país com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). "Apenas 40% do eleitorado votou, a diferença foi mínima. Todos os presidentes, do Brasil e Argentina e outros, estão esperando que o governo continue as tratativas para a paz na Colômbia", disse o peemedebista. Temer reforçou que espera que as partes encontrem harmonia no país.