OPERAÇÃO MÉTIS

Advogado nega que Sarney e Lobão tenham cometido irregularidade

Edison Lobão e José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos presos nesta sexta-feira (21)

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Publicado em 21/10/2016 às 12:08
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Edison Lobão e José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos presos nesta sexta-feira (21) - FOTO: Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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O advogado do senador Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, negou que seus clientes tenham cometido alguma irregularidade. A declaração foi feita nesta sexta-feira (21), logo após a Polícia Federal cumprir diligências no Senado na Operação Métis

"O presidente Sarney ficou completamente atônito, disse que não usa os serviços do Senado desde que saiu do Senado e não fez nenhum pedido de varredura. Ele tem uma estrutura de ex-presidente da República. O presidente Sarney não usou, não fez pedido absolutamente nenhum e não foi feita varredura", disse Kakay.

A respeito de Lobão, o advogado disse que o senador peemedebista fez pedido justificável neste sentido - da polícia legislativa fazer varredura em sua casa, após os grampos feitos pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado. "O senador Lobão desde 2007, esporadicamente faz na tentativa de encontrar grampos ilegais. O mais importante é que não foi encontrado. Se não foi encontrado, não tem como se falar em obstrução. Se fosse encontrado, teria de ter uma formalização. Ele pediu para efeitos de grampo ilegal e eu acho que é natural. Você tem um cidadão do naipe, do porte de Sergio Machado que grampeia o presidente do Senado e um ex-presidente da República, é natural que você queira saber se tem grampo ilegal", destacou o advogado.

Operação Métis

Quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo divulgada no período da manhã, Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos presos. 

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