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Antes de encontro com Temer, Aécio diz que PSDB apoia o governo

Segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), as reformas são necessárias para controlar a crise no país

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Publicado em 25/11/2016 às 15:55
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), as reformas são necessárias para controlar a crise no país - FOTO: Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
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O presidente Michel Temer está reunido neste momento com a cúpula do PSDB para um almoço. Nomes de peso da legenda, que participam em Brasília de um evento com prefeitos tucanos, começaram a chegar pouco depois das 14h no Palácio do Alvorada.

O encontro ocorre horas depois que Geddel Vieira Lima pediu demissão da Secretaria de Governo. Nessa quinta-feira (24), o jornal Folha de S.Paulo revelou que o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, prestou depoimento à Polícia Federal informando que Temer o teria "enquadrado" a encontrar uma saída para as divergências com Geddel, o que o presidente nega.

Os ministros das Relações Exteriores, José Serra, das Cidades, Bruno Araújo, e da Justiça, Alexandre de Moraes, estão presentes no almoço, assim como o senador Aécio Neves, presidente nacional da legenda. O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardozo, o prefeiro eleito de São Paulo, João Dória e governadores do partido também participam do encontro. É o caso de Geraldo Alckimin (São Paulo), Simão Jatene (Pará) e Pedro Taques (Mato Grosso).

Declaração de Aécio Neves sobre o governo de Temer

Ao deixar o Encontro Nacional de Prefeitos Eleitos do PSDB para se encontrar com Temer, Aécio Neves disse que o partido continuará apoiando o governo. Segundo ele, se comprovada a possível gravação que Calero teria feito de diálogos no Planalto, essa atitude "merece repúdio".

"Não vejo nenhum ato incorreto por parte do presidente da República, ele fez uma sugestão para que a AGU [Advocacia-Geral da União] pudesse dirimir. As investigações têm que haver em relação a quem quer que seja. Como, acredito, ocorrerão. Nós vamos sustentar o governo Temer porque cabe a ele constitucionalmente o papel de liderar o país nesse governo de transição. Não há alternativa, ou avançamos na condução das reformas ou a crise de responsabilidade dos governos do PT alcançará um número ainda mais avassalador de brasileiros", afirmou.

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