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Roberto Freire: envolvidos na Lava Jato respondem por atos da Era Lula/Dilma

Ministro da Cultura ainda citou Eduardo Cunha: 'lembramos dele como presidiário'

Franco Benites
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Publicado em 22/12/2016 às 17:47
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Ministro da Cultura ainda citou Eduardo Cunha: 'lembramos dele como presidiário' - FOTO: Divulgação
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Em passagem por Pernambuco nesta quinta-feira (22), quando foi vaiado e chamado de golpista na sede do governo estadual, o ministro Roberto Freire (Cultura) defendeu a Lava Jato. Ele disse que a operação não afeta a credibilidade do governo Michel Temer (PMDB).

"Quanto mais rápido, melhor (a operação andar). A Lava Jato está sendo elogiada pela sociedade porque está tendo uma grande agilidade. O Supremo já não tem a mesma e está se cobrando que deva ter. Tudo o que você está ouvindo de delação é em relação a atos do governo passado (Dilma/Lula). Tem personagens que hoje estão neste governo, mas estão na Lava Jato não é por ações neste atual governo e sim de ações no governo passado", disse.

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Roberto Freire afirmou que todas as pessoas com delitos comprovados devem sofrer as consequências jurídicas por seus atos. Ele ainda criticou o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Terão que responder, se a Justiça assim achar. A gente se lembra mais de Cunha? Apenas como um presidiário. E vamos nos lembrar que houve grandes manifestações querendo resolver o problema de Cunha. Foi resolvido. Continuamos ainda com agonia, com processos, com delações? Claro. A roubalheira foi muito grande. Temos que ter tranquilidade porque o País assim exige. Vão acontecer problemas, mas precisamos continuar com o processo democrático e enfrentar a crise econômica.

MAIS ESPAÇO NO GOVERNO

Apesar de ser pernambucano, Roberto Freire se destacou politicamente pelo PPS de São Paulo é o principal nome da legenda no País. O ministro afirmou que o partido não tem interesse de brigar por mais espaço no governo Michel Temer.

"O PPS já foi contemplado com espaço até muito maior do que o seu tamanho", enfatizou.

Além de Roberto Freire, o PPS contribui com o governo Temer com o ministro Raul Jungmann (Defesa).

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