A página do Facebook do ex-presidente Lula, preso desde o último dia 7 de abril em Curitiba, publicou uma foto do petista ao lado do ex-governador Eduardo Campos. Nessa segunda-feira (13), fazem quatro anos que Eduardo faleceu, vítima de um acidente aéreo em Santos, no Estado de São Paulo, em plena campanha presidencial. A publicação foi compartilhada pelo perfil do governador Paulo Câmara (PSB).
"Há quatro anos perdíamos um grande companheiro de vida e da luta política. Com a promessa de um futuro brilhante e apesar de ter nos deixado tão cedo, Eduardo Campos semeou um importante legado ao povo pernambucano e brasileiro. Eduardo Campos presente!", diz post.
Em Pernambuco, o PT retornou à Frente Popular dentro de uma articulação nacional de acordo entre os partidos de centro esquerda, onde petistas e socialistas fizeram alianças em diversos estados. Com isso, a candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes foi retirada e o senador Humberto Costa (PT), que tenta a reeleição, passou a integrar a chapa majoritária encabeçada por Paulo Câmara.
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PSB e Lula
Nas eleições para prefeitura do Recife em 2012, o PSB rompeu com o PT de Pernambuco, ao lançar a candidatura de Geraldo Julio (PSB), que atualmente está no seu segundo mandato. Na época, os petistas lançaram Humberto Costa (PT). Mas o PSB, nacionalmente, continuou integrando o governo de Dilma Roussef (PT), inclusive com Fernando Bezerra Coelho, na época no partido, comandando o Ministério da Integração Nacional.
Em 2013, diante do seu projeto de candidatura ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, então presidente nacional do PSB, entregou uma carta à Dilma onde declarou estar abrindo mão de todos os cargos indicados pelo partido no governo federal.
Ás vésperas do julgamento de um habeas corpus preventivo em seu favor no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em abril deste ano, Lula concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo citou uma proposta feita em 2011 a Eduardo Campos e sua esposa, Renata.
Ele pediu que o socialista fosse vice na chapa da ex-presidente Dilma nas eleições de 2014, e na eleição seguinte, ter o apoio do PT na sua própria candidatura. "Se o Eduardo Campos tivesse aceitado a proposta que eu fiz para ele e para a Renata em Bogotá, em julho de 2011, de ele ser o vice da Dilma e ser nosso candidato em 2018, a gente agora estaria gostosamente discutindo a campanha dele à Presidência da República. E não a minha", cravou o petista.
