Atualizada às 16:46
Em suas redes sociais, o senador e presidente nacional do MDB, Romero Jucá (MDB-RR) citou o nome do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) para assumir o cargo da presidência do Senado. "O MDB tem excelentes nomes que pode indicar, como o presidente Renan Calheiros, os senadores Simone Tebet, FBC e Eduardo Braga", afirmou em sua conta pessoal do Twitter nesta quarta-feira (05).
O @MDB_Nacional indicará um nome para a presidência do Senado somente no final de janeiro. Não há candidatura ainda. O MDB tem excelentes nomes que pode indicar, como o presidente Renan Calheiros, os senadores Simone Tebet, FBC e Eduardo Braga.
— Romero Jucá (@romerojuca) 5 de dezembro de 2018
Ainda segundo Jucá, não será necessário ter uma disputa na bancada. "Não é necessário ter uma disputa, briga na mesa. o governo eleito vai precisar ter uma relação pacífica com a presidência das duas casas", completou.
"Em relação ao novo governo eleito está conversando com as bancadas temáticas, não tem como avaliar. É uma forma de conversa que não podemos pré julgar. Sabemos que as bancadas temáticas são importantes no Congresso e o que une as bancadas são os temas que elas representam", disse.
O senador pernambucano foi procurado para comentar sobre a indicação de Jucá e até o momento não atendeu aos telefonemas.
Partido
O presidente do MDB, Romero Jucá, afirmou que o partido não deve aderir ao governo de Jair Bolsonaro e que manterá a "posição de independência", apesar da indicação do deputado Osmar Terra (MDB-RS) para o Ministério da Cidadania. "Essa conversa está longe disso. O MDB continua na sua posição de independência", declarou Jucá sobre no encontro da bancada de deputados do MDB com o presidente eleito, na última terça-feira (4).
“A partir de 1º de janeiro, o MDB manterá uma independência ativa, apoiando medidas que buscam o crescimento do país, gestão eficiente e responsabilidade fiscal. No curto prazo, não faremos oposição nem seremos base, discutiremos caso a caso”, afirmou Jucá, em conta no Twitter. Segundo o senador, é natural que parlamentares do partido conversem com o governo eleito.