NORDESTE

Raul Henry diz que novo governo precisa 'rever visão preconceituosa com o Nordeste'

O deputado federal eleito pelo MDB defendeu ainda a necessidade de reformas na previdência e educação

JC Online
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Publicado em 17/12/2018 às 12:20
Foto: Diego Nigro/JC Imagem/Arquivo
O deputado federal eleito pelo MDB defendeu ainda a necessidade de reformas na previdência e educação - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem/Arquivo
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O deputado federal eleito Raul Henry (MDB), durante debate realizado na Rádio Jornal nesta segunda-feira (17), afirmou que se preocupa com o posicionamento do futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em relação ao Nordeste. "Estive em Brasília com Osmar Terra - futuro ministro da Saúde - e disse que é preciso rever essa visão do Nordeste, essa visão preconceituosa e restrita que tenho visto em algumas declarações", comentou.

Nas eleições de 2018, o Nordeste foi a única na qual Bolsonaro não foi o mais votado, perdendo em todos os nove estados para Fernando Haddad (PT) no segundo turno.

Além de maiores investimentos na região, o deputado federal do MDB defendeu que o país precisa de alguém que promova mais união no momento: "Eu acho que quem tem responsabilidade e o papel de liderança tem que ajudar a pacificar o país. Temos que buscar posições de equilíbrio e sensatez e tentar amenizar esse clima que infelizmente se instalou no país. Não era do feitio do brasileiro essa radicalização que vemos atualmente nas redes sociais".

Necessidade de reformas

Apesar de declarar abertamente que não votou em Jair Bolsonaro nessas eleições, Raul Henry garante que pretende trabalhar favor de pautas que considerar necessárias para a reestruturação da economia brasileira. "O presidente terá meu apoio no congresso nacional se mandar os projetos corretos. O Brasil tem tudo pra dar certo, mas tem que fazer o dever de casa, e quem faz isso é a classe política", afirmou.

Para o deputado, reformas da previdência, tributária e na educação serão essenciais para iniciar esse processo de retomada da economia. "A agenda pro Brasil voltar a crescer não é complicada. Temos que equilibrar as contas públicas, ter responsabilidade fiscal e investir na educação", pontuou.

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