O presidente Jair Bolsonaro transferiu, por meio de decreto, a administração de suas contas pessoais nas redes sociais para a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom-PR), segundo jornal O Estado de S. Paulo.
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A norma é polêmica, visto que o Bolsonaro não usa suas redes apenas para informar sobre ações do governo. Recentemente, o presidente bloqueou jornalistas e usuários em seu perfil no Twitter.
A medida foi tomada um dia após o Bolsonaro se envolver em uma discussão no Twiiter com o ex-candidato à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad.
Na verdade, quem disse isso foi um jornalista da Deutsche Welle (https://t.co/Z554p1Zh1E), mas se você já se sentir seguro para um debate frente a frente, estou disponível. Forte abraço!
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 5 de janeiro de 2019
Durante a campanha, as contas de Bolsonaro eram administradas por seu filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, que chegou a ser cotado para a Secom no governo do pai. O vereador deixou de cuidar das redes sociais do presidente depois de um atrita entre ele e integrantes da equipe de transição governamental.
Ex-presidentes
Os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) também tinham seus perfis em redes sociais geridos pela Secom. Apesar do histórico, especialistas afirmam que o artigo 37 da Constituição veda a prática.