O Ministério Público do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira (17) que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a investigação criminal que apura as movimentações financeiras atípicas de assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), entre eles Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, no entanto, o MP-RJ não comunicou o que motivou a decisão cautelar proferida nos autos da Reclamação de nº 32989. Por meio de nota, o órgão afirmou que não se manifestará sobre o mérito da decisão pelo fato do procedimento tramitar sob absoluto sigilo.
Caso Queiroz
As movimentações atípicas foram detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). No caso do ex-assessor e motorista Fabrício Queiroz, foi detectada uma movimentação de R$ 1,2 milhão em transições realizadas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Intimado para depor, Queiroz informou estar se recuperando de uma operação para a retirada de um câncer e ainda não compareceu ao Ministério Público. Flávio Bolsonaro também não compareceu para depor e justificou sua ausência afirmando que não é investigado e ainda não teve acesso aos autos do procedimento aberto pelo MP.