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Queremos nos basear em atos de Bolsonaro, e não em tuítes, diz embaixador alemão

As preocupações em relação ao Brasil, disse o embaixador, estão em torno de temas como direitos humano

Estadão Conteúdo
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Publicado em 21/01/2019 às 16:19
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As preocupações em relação ao Brasil, disse o embaixador, estão em torno de temas como direitos humano - FOTO: Foto: Reprodução/Redes Sociais
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pós conversar com o presidente em exercício, Hamilton Mourão, o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, relatou que a visão de parte dos alemães em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro é "bastante crítica" e preocupante por causa dos discursos de campanha do brasileiro. O embaixador afirmou, no entanto, que está otimista com o País, mas alertou que será preciso medir Bolsonaro por seus atos, e não por suas falas anteriores.

"Temos na imprensa e em partes da sociedade alemã uma reputação do Brasil que pode ser meio errada, queremos também cooperar a fim de melhorar essa reputação", disse o embaixador. "O que nós queremos é medir o novo governo segundo os atos, segundo os fatos, e não segundo os tuítes e as palavras durante a campanha ".

Temas em pauta

As preocupações em relação ao Brasil, disse Witschel, estão em torno de temas como direitos humanos e a preocupação com mudanças climáticas mundiais. "O importante agora é que o governo faça uma política pública que explique as intenções, as reformas e também explique que os direitos humanos e a luta contra as mudanças climáticas continuarão. Estou otimista, mas temos afazeres juntos."

Bolsonaro chegou a dizer que o Brasil deixaria o Acordo de Paris, posicionamento alterado depois de o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defender que o País continuasse.

Comentando a opinião dos alemães, o embaixador declarou que não há motivo para preocupação em relação ao discurso de Bolsonaro sobre direitos humanos, pontuando que "os melhores argumentos são os fatos". "Aqui temos uma democracia forte, um governo que já destacou que quer respeitar os direitos humanos e os direitos constitucionais no Brasil."

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