O porta-voz da Presidência da República, Otávio Santana do Rêgo Barros, disse que o presidente Jair Bolsonaro não vai se pronunciar em relação à liberação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ir ao velório do irmão dele. "As questões referentes à Justiça devem estar atinentes ao ambiente da Justiça. Então sobre este ponto o presidente não se pronuncia", disse o porta-voz.
Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, acolheu parcialmente o pedido apresentado ontem pela defesa de Lula para participar do velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, que morreu aos 79 anos.
Embora Toffoli tenha autorizado o deslocamento do corpo de Vavá para uma unidade militar na região do ABC e uma reunião de Lula com seus familiares, a decisão ocorreu quando o sepultamento já estava sendo encerrado. Vavá foi sepultado às 13 horas de hoje, em São Bernardo do Campo.
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"Decisão inócua"
"A decisão foi absolutamente inócua, foi proferida quando o corpo já estava baixando na sepultura", afirmou advogado de Lula, Manoel Caetano Ferreira. "O presidente não concordaria em se reunir com sua família num quartel. Disse isso claramente, seria um vexame, um desrespeito com a família", emendou o advogado.