O secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou nesta quarta-feira, 20, que o governo ainda vai enviar projetos de lei para facilitar os mecanismos de cobrança de dívidas do INSS e também para alterar as regras dos regimes dos militares. "Serão enviadas em um segundo momento", afirmou.
Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou na minuta da reforma da Previdência, as regras de policiais militares e bombeiros dos Estados estarão vinculadas às das Forças Armadas.
No caso das leis de cobrança de dívidas, haverá facilitação dos mecanismos de cobrança, além dos instrumentos para alienação judicial de bens.
Leia Também
- Pensão por morte será de 60% do benefício quando houver 1 dependente
- Trabalhador levará 40 anos para chegar a 100% do benefício, diz ministério
- Benefício abaixo do mínimo proposto para Previdência será alvo de negociação
- Aposentado pode perder multa de 40% do FGTS
- Impacto da reforma da Previdência em 10 anos é de R$ 1,164 tri
Mudanças
Segundo Bianco, as medidas foram desenhadas para garantir a sustentabilidade do sistema "para que possamos assegurar pagamento em dia de todos os benefícios", afirmou. "Quem ganha mais contribuirá mais, quem ganha menos contribuirá menos", ressaltou.
O secretário especial adjunto garantiu ainda que "há ampla garantia de direitos adquiridos". Isso valerá para quem já completou as condições atuais para que se possa pedir a aposentadoria "independentemente de ter ou não pedido o benefício".
Bianco informou ainda que o sistema de capitalização será uma opção para o trabalhador, com contas individuais de contribuição.
Confira a nova proposta