RELAÇÕES EXTERIORES

'O Brasil está junto com os Estados Unidos', diz Ernesto Araújo

Para o chanceler, os brasileiros querem mais cooperação com os EUA, o que pode resultar em investimentos no País

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 19/03/2019 às 10:18
Foto: Alan Santos/PR
Para o chanceler, os brasileiros querem mais cooperação com os EUA, o que pode resultar em investimentos no País - FOTO: Foto: Alan Santos/PR
Leitura:

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nessa segunda-feira (18) que o melhor exemplo para o Brasil são os EUA, que podem ser grandes parceiros em várias áreas, inclusive comercial. "O Brasil está junto com os EUA. O principal exemplo dessa união é a Venezuela", disse o chanceler, que acompanha o presidente Jair Bolsonaro em visita a Washington

Segundo Araújo, o país vizinho não tinha esperança de democracia até janeiro deste ano, com o reconhecimento de Juan Guaidó como líder político por diversos governos internacionais, incluindo Brasil e EUA. "Com Guaidó, a Venezuela tem esperança, mesmo sem instrumentos de poder", destacou.

Para o chanceler, os brasileiros querem mais cooperação com os EUA, o que pode resultar em investimentos no País. O ministro ressaltou que o Brasil quer "integração eficiente" com o Mercosul, com livre comércio e democracia, e não quer que o bloco econômico "seja contra os EUA", como, segundo ele, ocorreu em administrações anteriores. De acordo com Araújo, a nova parceria do Brasil com os EUA não significa "alterar" as relações que o País possui com a China.

Na avaliação do ministro, é natural o Brasil pleitear participação na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pois a agenda econômica baseada em reforma da Previdência, privatizações, abertura comercial e investimentos em infraestrutura deve melhorar o grau de desenvolvimento do País.

Reformas

O chanceler afirmou ainda que reformas no Brasil não tiveram sucesso porque não houve pressão do povo sobre políticos. Ele disse ainda que o País precisa de uma economia "aberta" e de uma "sociedade livre", e que reformas econômicas só podem ocorrer no Brasil com princípios conservadores.

Segundo ele, o País adotou posições ideológicas no passado, "o que não funciona". "O sistema não mudaria por si mesmo, somente o presidente Bolsonaro desafia o sistema", disse.

Últimas notícias