Políticos de partidos de oposição a Jair Bolsonaro comemoraram, no Twitter, a queda de popularidade do governo, registrada em pesquisa que o Ibope divulgou nesta quarta-feira (20).
Segundo o instituto de pesquisa, a aprovação do governo caiu 15 pontos porcentuais entre janeiro e março, de 49% para 34%. Já a rejeição mais que dobrou, passando de 11% para 24%. Enquanto isso, a parcela dos brasileiros que disse confiar na figura do presidente caiu de 62% para 49% no período, ao passo que os que desconfiam de Bolsonaro saltou de 30% para 44%.
"Parece que a popularidade do Bolsonaro vai bater no pré-sal antes dele entregar a Petrobras para os gringos. Perder 14% (sic) de avaliação positiva e mais que dobrar o ruim/péssimo em 3 meses não é pra qualquer um, é coisa de incompetente profissional. Um artista!", escreveu o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
Parece que a popularidade do Bolsonaro vai bater no pré-sal antes dele entregar a Petrobrás pros gringos. Perder 14% de avaliação positiva e mais que dobrar o ruim/péssimo em 3 meses não é pra qualquer um, é coisa de incompetente profissional. Um artista!https://t.co/wCFYhxw7vB
— Orlando Silva (@orlandosilva) 20 de março de 2019
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O levantamento do Ibope mostrou ainda que Bolsonaro é o presidente com menor aprovação para uma pesquisa feita em março do primeiro mandato. Em 1995, Fernando Henrique Cardoso tinha 41% de aprovação, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva ostentava 51% em 2003 e Dilma Rousseff, 56% em 2010.
"Bolsonaro tem a pior avaliação entre presidentes estreantes em 24 anos, mostra Ibope. Isto é reflexo de seus erros e barbaridades", escreveu o líder da oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ). "Em comparação com outros presidentes eleitos, o começo da passagem de Bolsonaro pelo Palácio do Planalto é o pior já registrado", registrou o ex-ministro da Saúde do governo Dilma, Alexandre Padilha.
A divulgação da pesquisa também fez o Ibope chegar ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter Brasil no final do dia. Por outro lado, a proposta de reforma da Previdência dos militares, entregue ao Congresso pelo próprio Bolsonaro, não ficou entre os assuntos mais comentados.
Margem de erro
A pesquisa do Ibope foi realizada entre os dias 16 e 19 de março e ouviu 2.002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.