A educadora Iolene Lima, que havia sido indicada na última semana pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para assumir a Secretaria Executiva do MEC, segundo mais importante cargo da pasta, foi demitida antes mesmo de assumir o posto. Iolene anuniciou sua demissão pelas redes sociais.
Antes de ser chamada para ser 'número dois' no MEC, Iolene, que é evangélica, era diretora de formação da pasta e já havia defendido em entrevista que o ensino deveria ser baseado "na palavra de Deus". Com a demissão, ela também não voltará para essa função. Apesar da religião, ela não tinha o apoio da bancada evangélica no Congresso Nacional. Iolene foi indicada para o MEC por Luiz Antonio Tozi, ex-secretário executivo, também demitido. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os dois são da mesma cidade.
Terceira queda em 10 dias
Antes de Iolene, Vélez Rodríguez chegou a anunciar para o cargo Rubens Barreto da Silva, que também não assumiu. Portanto, a demissão da educadora é a terceira troca de titular para o posto 'número dois' do MEC em apenas 10 dias. Ainda não é conhecido o nome da pessoa que ocupará o cargo.
No Twitter, a educadora que "após uma semana de espera", recebeu a informação que não faz mais parte do grupo do MEC. "Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará!", escreveu. Ela também desejou "o melhor" para o governo do presidente Jair Bolsonaro e para o ministro Vélez.
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Iolene também ressaltou, em tom de desabafo, na mensagem que deixou a direção de um colégio que ajudou a fundar há cinco anos para "servir ao país" e que, mesmo "diante de um quadro bastante confuso na pasta", aceitou o convite para "a nova função", que seria o cargo de secretária-executiva.
Aos meus amigos e colegas. pic.twitter.com/HfV4Ap1xlK
— Iolene Lima (@iolenemlima) 22 de março de 2019
