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Bolsonaro anuncia economista como novo ministro da Educação

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (08) pelo Twitter

Da editoria de Política
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Publicado em 08/04/2019 às 11:34
Foto: Reprodução/YouTube Dukascopy TV
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (08) pelo Twitter - FOTO: Foto: Reprodução/YouTube Dukascopy TV
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O presidente Jair Bolsonaro anunciou, no fim da manhã desta segunda-feira (08), a demissão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez. Quem assume a pasta é o economista e professor Abraham Weintraub. Como de costume, Bolsonaro fez o anúncio via Twitter.

A demissão era esperada, pois Bolsonaro havia dito na última sexta-feira (05), em café da manhã com jornalistas, que até esta segunda "ninguém mais vai reclamar" de Vélez. "Ele é bacana e honesto, mas está faltando gestão, que é uma coisa importantíssima", disse o presidente.

 

Histórico do novo ministro

Segundo o capitão reformado, Abraham possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. O professor e economista atuava como secretário-executivo da Casa Civil, cargo apontado como "número 2" da pasta de Onyx Lorenzoni.

Abraham chegou a atuar no mercado financeiro por mais de 20 anos. Também foi sócio na Quest Investimentos, diretor do Banco Votorantim, membro do comitê de trading da BM&F Bovesp, conselheiro da Ancord e representou o Votorantim em encontros do Fundo Monetário Internacional (FMI). Weintraub se formou em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo em 1994.

Balança mas não cai? Caiu

No fim do mês de março, a jornalista Eliane Cantanhêde chegou a anunciar no 'GloboNews Em Pauta' que o presidente tinha decidido demitir Vélez. "Os motivos são óbvios", postou Cantanhêde também no Twitter. No mesmo dia, Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais para desmentir a informação.

 

 

 

Vélez e criticas 

Ao longo das últimas semanas, Ricardo Vélez recebia constantes críticas por partes de parlamentares. No último dia 27,  o ex-ministro foi duramente criticado por parlamentares que consideraram as respostas vagas e pela falta de clareza na apresentação de programas da pasta.

Em sua defesa, o ministro disse que não cabe a ele saber "de cor e salteado" números que envolvam sua pasta. "Muitos pediram para eu sair, mas não vou sair. Por que é um passeio às ilhas gregas, não? O cargo é um abacaxi do tamanho de um bonde. Mas topei o convite porque quero devolver ao meu País o que ele fez por mim", disse Vélez.

Em resposta ao deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que pediu sua renúncia durante audiência, Vélez afirmou: "Não renuncio, não faz sentido. Só apresentaria minha renúncia ao presidente da República. Ou ele me demite." O deputado do PSOL interrompeu a resposta do ministro e questionou: "Falta muito?" Parte dos presentes riu.

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