A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou requerimento para adiar a votação da reforma da Previdência por três sessões, por 43 votos a zero. Antes, o plenário da comissão já havia derrubado outro pedido, de adiamento por quatro sessões, com 39 votos a zero.
Agora, o colegiado aprecia um requerimento de adiamento por duas sessões. Há ainda um pedido da oposição sobre a mesa antes da votação da admissibilidade da reforma.
Leia Também
- Deputadas da oposição protestam na mesa da CCJ e Francischini reage
- Partidos trocam nomes na CCJ para privilegiar titulares favoráveis à reforma
- CCJ aprova requerimento de inversão de pauta por 45 a 2
- Francischini cobra coerência de parlamentar em sessão da CCJ
- 'Quem tem a razão não berra, faz a questão de ordem', diz Francischini na CCJ
Provocação
O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), provocou a oposição ao repetir no plenário que eles não obtiveram as assinaturas necessárias para apresentar o requerimento de suspensão da tramitação da proposta, por falta de estimativas sobre seu impacto mediante o teto de gastos. Segundo Francischini, a oposição angariou 99 assinaturas, ante 103 necessárias.
Em meio aos bate-bocas, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente da legenda, reagiu com nova provocação dizendo que o atual governo só obterá "pibinho" no crescimento econômico. Ela disse que, nos governos petistas, o crescimento era maior e agora a taxa corre o risco de ficar abaixo de 1%.