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Em nota, MDB afirma que Temer não representa 'perigo à ordem pública'

O partido ainda afirmou que acredita na Justiça brasileira e espera que a verdade prevaleça

Da Redação com agências
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Publicado em 09/05/2019 às 9:26
Foto: Felipe Cardoso/MDB Nacional
O partido ainda afirmou que acredita na Justiça brasileira e espera que a verdade prevaleça - FOTO: Foto: Felipe Cardoso/MDB Nacional
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Após o anúncio do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), suspender os habeas corpus do ex-presidente Michel Temer, o MDB expediu uma nota onde afirma que o argumento que Temer 'representa um perigo à ordem pública' é um despropósito. "O MDB considera um despropósito o pedido de prisão determinado ao presidente Michel Temer sob o argumento de que ele representa um perigo à ordem pública", diz um trecho da nota.

Ainda segundo a nota, a sigla alega que segue acreditando na Justiça e "espera que os excessos sejam contidos e que a verdade prevaleça no andamento das investigações". 

O ex-presidente falou com a imprensa na noite dessa quarta-feira (8) em São Paulo e prometeu se apresentar à PF. A 1ª Turma Especializada do TRF2 julgou o mérito dos habeas corpus na tarde dessa quarta-feira (08).

Operação Descontaminação

Depois de terem sido presos na Operação Descontaminação, no dia 21 de março, Temer e o Coronel Lima foram soltos quatro dias depois, dia 25, em uma decisão liminar do desembargador Ivan Athié, que integra a 1ª Turma do TRF2 com mais dois desembargadores: Abel Gomes e Paulo Espírito Santo.

As defesas de Temer e do coronel Lima pediram que eles possam se apresentar à Justiça, sem serem capturados. Abel Gomes disse que vai expedir novos mandados de prisão e que os dois poderão se apresentar nos locais em que preferirem. O ex-presidente foi preso preventivamente junto com o ex-ministro e outros acusados de integrar uma quadrilha que cometeu crimes de corrupção relacionados à construção da Usina Nuclear Angra 3.

A pedido da defesa, após ser preso, Temer foi levado para a sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. O ex-ministro Moreira Franco estava preso no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói. As prisões foram determinadas pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que julga os processos relacionados à Lava Jato no Rio de Janeiro.

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