De acordo com a pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta sexta-feira (10), a simpatia do eleitorado cresceu com relação ao vice-presidente general Hamilton Mourão. O seu desenvolvimento com os eleitores, fez com que ele superasse o próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A pesquisa mostrou que Mourão é considerado ótimo ou bom por 39% dos entrevistados e ruim ou péssimo por 20%. Outros 35% veem o general como regular, enquanto 6% não souberam ou não quiseram opinar.
Enquanto isso, as avaliações positivas do capitão reformado somaram 35%, contra 31% negativas e 31% regulares. Ou seja, simpáticos e insatisfeitos com o governo hoje estão praticamente do mesmo tamanho. Vale lembrar que Bolsonaro já registrou 40% de nível "ótimo" ou "bom" e 17% de "ruim" ou "péssimo" em fevereiro, tornando o desempenho o seu melhor desde que assumiu.
Graças às polêmicas envolvendo o general e pessoas envolvidas no governo Bolsonaro, fez com que a pesquisa ouvisse os eleitores sobre a atuação de Mourão no governo.
Para 40% dos consultados, o vice contribui positivamente com a administração. Outros 42% classificam sua conduta como nem positiva nem negativa. Já 11% entendem que o comportamento do vice prejudica o governo, como teria insinuado Carlos Bolsonaro.
A pesquisa ouviu 1.000 eleitores, de toras as regiões do país, entre os dias 6 e 8 de maio. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Leia Também
Reforma da Previdência
A pesquisa XP/Ipespe também procurou saber sobre a opinião dos brasileiros sobre a reforma da Previdência que tramita na comissão especial na Câmara dos Deputados.
O levantamento mostrou que 44% dos eleitores acreditam que será aprovada pelos congressistas uma versão com algumas modificações em relação ao texto originalmente apresentado pelo governo. Já outros 19% esperam muitas alterações na Proposta de Emenda à Constituição (PEC), ao passo que somente 11% veem a versão original aprovada em sua integralidade.
A pesquisa também mostrou que continua alto o percentual de eleitores que concorda com a necessidade de se reformar o sistema de aposentadorias atuante no Brasil, chegando a 62%. Em abril, eram 61%, enquanto no primeiro mês de mandato do atual governo, eram 71%. Hoje 32% discordam de tal posição – 1 ponto percentual a menos do que o valor registrado no levantamento do mês passado.
Ainda 23% dos eleitores consultados são favoráveis à iniciativa e concordam com o texto de autoria do governo. Além disso, 21% são a favor mesmo sem concordar totalmente. Outros 22% se dizem contra a PEC, mesmo achando necessária, ao passo que 29% são contra a iniciativa e discordam totalmente com a reforma.
Confira a pesquisa