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Certeza de que cidadão está desarmado aumenta violência, diz Bolsonaro

'Vou querer saber se são pessoas de bem que estão morrendo ou bandidos. Se é marginal, tem que liberar mais armas ainda', disse ainda o presidente

Estadão Conteúdo
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Publicado em 31/05/2019 às 7:37
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'Vou querer saber se são pessoas de bem que estão morrendo ou bandidos. Se é marginal, tem que liberar mais armas ainda', disse ainda o presidente - FOTO: Foto: Alan Santos/PR
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a violência no Brasil tem aumentado desde a instituição do Estatuto do Desarmamento, o que, em sua avaliação, indica que o País precisa de uma nova legislação sobre o assunto. "A certeza de que se vai encontrar o cidadão desarmado é que faz com que a violência cresça", disse, em entrevista ao programa The Noite com Danilo Gentili transmitida nesta sexta-feira (31).

Questionado se estaria disposto a voltar atrás nos decretos de posse e porte de armas editados por seu governo caso o número de mortes por armas de fogo aumente, o presidente respondeu: "Agora, vou fazer uma polêmica aí. Vou querer saber se são pessoas de bem que estão morrendo ou bandidos. Se é marginal, tem que liberar mais armas ainda".

Jair Bolsonaro apontou ainda que desde a assinatura do primeiro decreto sobre posse de armas de fogo, em janeiro, o "número de homicídios diminuiu em torno de 24%". "Se foi por causa disso, eu não sei. Mas, se tivesse aumentado, a culpa era minha", disparou.

Educação

Durante a entrevista, o presidente foi perguntado sobre as "trapalhadas" no Ministério da Educação (MEC). Para Bolsonaro, isso decorre do "aparelhamento" da pasta, uma herança dos governos petistas, diz. "Estamos conseguindo dar um norte (ao MEC)".

Sobre as manifestações contra o corte de verba a universidades federais, o presidente voltou a classificar os estudantes como "inocentes úteis", novamente se retratando por ter chamado os manifestantes de "idiotas úteis" logo após os atos do dia 15.

Assista a entrevista:

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