O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta sexta-feira (7) a proposta de flexibilizar a punição para motoristas que conduzirem seus veículos com crianças sem o assento apropriado, as chamadas "cadeirinhas". Segundo Bolsonaro, as sanções à infração, como multa e pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) estão definidas por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e acabam não sendo cumpridas porque são questionadas no Judiciário.
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Para o presidente, as críticas partem de quem desconhece a questão. "E, no mais, a segurança de nossos filhos são de pais e mães em primeiro lugar. Não é por que não está na lei que vou deixar meu filho ou minha filha fazer o que bem entender ou vou conduzir de forma irresponsável dentro de um carro particular meu", afirmou o presidente, após participar de cerimônia de formatura de sargentos da Marinha, no Rio.
Menor intervenção do Estado na economia
Nesse caso, e ao elogiar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de permitir a venda de subsidiárias de empresas estatais sem autorização legislativa, Bolsonaro defendeu uma menor intervenção do Estado na economia. "Um país quanto mais leis tem, mais decretos, mais portarias e normativos, é pior de se viver, é pior de empreender. Queremos um Estado mais leve", disse o presidente, na entrevista a jornalistas.