VAZAMENTO DE MENSAGENS

Com senadores, Moro condena ação de hackers e diz que seu celular foi alvo

Senador Marcos Rogério (DEM-RO) afirmou que reunião já estava marcada antes do vazamento das supostas mensagens

Estadão Conteúdo
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Publicado em 11/06/2019 às 16:15
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Senador Marcos Rogério (DEM-RO) afirmou que reunião já estava marcada antes do vazamento das supostas mensagens - FOTO: Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O ministro da Justiça, Sergio Moro, condenou a ação de hackers e chegou a dizer que seu próprio celular foi alvo da ação de invasores durante a reunião realizada nesta terça-feira (11) com senadores do bloco Vanguarda (DEM, PL e PSC). "O próprio celular dele, segundo ele, teria sido alvo de hackers, embora não tenha sido exposto nada em relação à comunicação dele", afirmou o senador Marcos Rogério (DEM-RO), que estava na reunião.

Segundo Rogério, a reunião, que já estava agendada antes do vazamento das supostas comunicações de Moro, tinha como tema pautas do Ministério da Justiça e apenas no final do encontro que o vazamento foi citado. "Um senador fez uma manifestação de apoio e perguntou a Moro como ele estava se sentindo nesse momento e o ministro fez brevíssimas ponderações", disse. Nessas ponderações, Moro condenou a ação de hackers e defendeu a rigidez do processo.

"(Moro) Tocou a agenda com absoluta normalidade. A agenda dele como ministro está seguindo o curso natural, sem alteração de humor ou de contentamento. Já estive com ele em outras ocasiões e não vi nenhum tipo de mudança de comportamento", afirmou o senador.

PSL não sairá em defesa de Moro

Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL não vai entrar na linha de defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que teve seu celular interceptado por hacker e supostas comunicações mantidas com integrantes do Ministério Público divulgadas pelo site The Intercept. A Ordem dos Advogados do Brasil cobrou o afastamento do ministro e dos procuradores para apuração de possíveis irregularidades na condução da Operação Lava Jato e das ações penais. O site afirma que recebeu o material de uma fonte anônima.

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