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Sergio Moro 'é patrimônio nacional', reafirma Bolsonaro

Bolsonaro também colocou novamente em dúvida a veracidade dos diálogos publicados pelo site The Intercept Brasil

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Publicado em 21/06/2019 às 11:25
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a abordar nesta sexta-feira, 21, durante entrevista coletiva à imprensa, a situação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após novo vazamento de diálogos entre ele e procuradores da Operação Lava Jato. Segundo Bolsonaro. Moro é "patrimônio nacional" e conseguiu "ponto de inflexão na corrupção" no País.

Bolsonaro também colocou novamente em dúvida a veracidade dos diálogos publicados pelo site The Intercept Brasil. "Ninguém tem certeza da fidelidade do que está publicado", disse

Sobre a participação de Moro em audiência pública recente no Senado, Bolsonaro avaliou que o ministro saiu "mais fortalecido do que entrou". O ministro foi à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa na quarta-feira, 19, onde foi questionado pelos senadores sobre os diálogos apresentados pelo site.

Moro nos EUA

Moro fará, nos próximos dias visita técnica a instituições norte-americanas nas cidades de El Paso e Washington, D.C. Segundo o Diário Oficial da União (DOU), Moro estará nessas localidades no período de 22 a 26 de junho. A publicação não informa quais instituições serão visitadas pelo ministro.

A viagem acontecerá dias depois de sua sabatina no Congresso a respeito das supostas conversas vazadas pelo site The Intercept Brasil. Nesta quinta-feira, o site revelou que o minsitro teria acoonselhado procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

Depois de receber reclamação do ex-juiz em relação ao desempenho da procuradora Laura Tessler em audiências, o coordenador da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol, procurou o colega Carlos Fernando dos Santos Lima para falar do assunto. Os dois decidiram que ela só deveria realizar audiências se estivesse acompanhada dos procuradores Júlio Noronha e Roberson Pozzobon.

Na suposta conversa, realizada por meio do aplicativo Telegram, Deltan e Carlos Fernando decidiram que Tessler não deveria estar sozinha na audiência do ex-presidente Lula, hoje preso.

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