Após reportagem apontar que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, assinou a criação de uma frente parlamentar contrária à privatização da Eletrobras, Eduardo publicou vídeo em sua conta no Twitter, na noite desta sexta-feira, 5, para explicar que não foi advertido do teor da frente e para insistir que permanece a favor da desestatização da empresa.
"No nosso trabalho como deputado federal, é supercomum nós assinarmos frentes parlamentares ou propostas de emendas à Constituição porque são matérias que precisam de um número mínimo de assinaturas para serem protocoladas", começou. "E nós também vamos precisar dessas assinaturas de colegas parlamentares para protocolar nossas PECs e frentes parlamentares", acrescentou.
"Se eu assinei essa frente, certamente eu não fui advertido que se tratava de uma frente parlamentar contrária à privatização do setor elétrico", disse. "E outros deputados também favoráveis à privatização também assinaram essa frente, então ela não é tão forte assim", afirmou. O deputado argumentou ainda que o Congresso tem centenas de frentes parlamentares, mas que são poucas que realmente funcionam.
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Oposição
Eduardo explicou que toma a precaução de não assinar nenhuma proposta do PT, do PCdoB e do PSOL, "para evitar esse tipo de dor de cabeça", e reiterou que é a favor da privatização da empresa e da redução do tamanho do Estado.
Não passei procuração para falarem por mim sobre privatização da Eletrobrás e jamais assinaria uma frente parlamentar que fosse contrária nesse sentido. Boa noite. pic.twitter.com/TYaXeBBBSF
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) 6 de julho de 2019