O PDT ameaça expulsar a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) caso ela seja favorável à reforma da Previdência em seu voto, no plenário da Câmara dos Deputados. Segundo o presidente do partida, Carlos Lupi, quem apoiar as mudanças na aposentadoria pode ser punido com o desligamento.
Em mais de uma oportunidade, Tabata se mostrou favorável à reforma, posição que é contrária à do PDT, que deu orientação para votar não à proposta do presidente Jair Bolsonaro. Além de Tabata, outros deputados do partida têm posição parecida a dela.
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O ex-ministro Ciro Gomes, candidato derrotado do PDT à Presidência da República, chegou a telefonar nesta terça-feira para a deputada, pedindo para que ela seguisse a determinação do partido, mas não obteve sucesso.
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Ciro disse que o governo recorreu ao "toma lá, dá cá" que tanto criticou para tentar aprovar a reforma da Previdência no Congresso. "A tentativa de compra de votos por dinheiro de emendas ou ofertas mentirosas a Estados e municípios ronda, neste momento, até os partidos de oposição", escreveu o ex-ministro no Twitter. "Defenderei que o PDT expulse aqueles que votarem contra o povo nesta reforma de previdência elitista "
Lupi disse que, na convenção nacional realizada em 18 de março, o PDT fechou questão contra a reforma da Previdência. "Desrespeitar essa decisão é muito grave", argumentou ele, ao lembrar que os desobedientes enfrentarão processo na Comissão de Ética.