Desabafo

'O certo é recusar', diz Janaina Paschoal sobre convite a Eduardo para embaixada

Segundo a parlamentar, Eduardo deve se lembrar dos eleitores que o elegeram nas eleições passadas

JC Online com informações da agência Estado
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Publicado em 13/07/2019 às 13:36
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Segundo a parlamentar, Eduardo deve se lembrar dos eleitores que o elegeram nas eleições passadas - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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Conhecida por ser a advogada do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) afirmou que Eduardo Bolsonaro (PSL) deveria recusar o convite para se tornar embaixador do Brasil nos Estados Unidos por causa dos seus eleitores. Segundo a advogada, o parlamentar que ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados precisa se lembrar dos dois milhões de eleitores que o elegeram nas eleições passadas. 

"Eduardo tem muito a fazer na Câmara e na Presidência Estadual do PSL. Sei que o convite é muito tentador. Mas o certo é recusar. Ele assumiu responsabilidades no Brasil. Precisa cumprir. Basta agradecer a deferência e declinar", disse Janaina pelo Twitter. 

 

 

Ainda de acordo com a parlamentar, esse trabalho seria do pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e não dele. Janaina conclui a publicação sobre o assunto afirmando que crescer significa que Eduardo precisará dizer não ao pai. 

 

 

Votos

Para ter sua nomeação como embaixador confirmada, Eduardo deverá passar por uma sabatina na comissão e, em seguida, ser submetido a uma votação secreta. Depois, é a vez de o plenário do Senado dizer se aceita ou não o escolhido pelo presidente. Ele precisará do voto favorável da maioria dos 81 senadores - também em votação secreta.

Conforme registros da Comissão de Relações Exteriores, apenas uma indicação presidencial para embaixador foi rejeitada ao longo da história. Em 2015, a então presidente Dilma Rousseff enviou o nome de Guilherme Patriota, irmão do ex-chanceler Antônio Patriota, para a vaga de embaixador do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA), mas ele não teve aval da maioria dos senadores.

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