Críticas

Bolsonaro chama ideologia de gênero de 'coisa do capeta'

As declarações do presidente foram dadas enquanto participava da 'Marcha para Jesus', neste sábado (10)

Estadão Conteúdo
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Publicado em 10/08/2019 às 13:39
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Bolsonaro participará da Marcha para Jesus neste sábado - FOTO: Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
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De cima do trio elétrico da 'Marcha para Jesus', realizada em Brasília neste sábado (10) o presidente Jair Bolsonaro(PSL) defendeu o que chama de "família tradicional" e classificou como "coisa do capeta" o assunto sobre "ideologia de gênero".

O presidente estava rodeado de lideranças religiosas e políticos, como o ministro Onyx Lorenzoni, o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (PRB-SP), e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e falou a uma multidão que acompanhava a marcha.

Ao afirmar que o disse durante sua campanha eleitoral "já falava anos antes", Bolsonaro emendou o assunto sobre a constituição da família, e sugeriu que, se quiserem mudar a "família tradicional", que proponham uma emenda à Constituição. Ponderou, por outro lado, que continuará "acreditando na família tradicional", uma vez que não é possível "emendar a Bíblia".

"Apresentem uma emenda à Constituição e modifiquem o artigo 226, que lá está escrito que família é homem e mulher. E mesmo mudando isso, como não dá pra emendar a Bíblia, eu vou continuar acreditando na família tradicional", disse.

Mais críticas

Dentro da mesma temática, que foi uma das marcas de sua campanha eleitoral, Bolsonaro também afirmou que vai "respeitar a inocência das crianças nas salas de aula", e que não existe "mais conversinha de ideologia de gênero". "Isso é coisa do capeta. Tenho certeza que o governador não vai admitir isso aqui", afirmou, referindo-se ao governador do DF.

"Vocês têm na primeira vez da história do Brasil um presidente que está honrando o que prometeu durante a campanha. Um presidente que acredita e valoriza a família. Um presidente que vai respeitar a inocência das crianças nas salas de aula", disse.

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