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Governadores e Planalto articulam viagem de Bolsonaro à Amazônia

Os governadores do Norte articulam a viagem para coincidir com o envio das Forças Armadas em operação emergencial de combate às queimadas

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Publicado em 23/08/2019 às 22:06
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Os governadores do Norte articulam a viagem para coincidir com o envio das Forças Armadas em operação emergencial de combate às queimadas - FOTO: EVARISTO SA / AFP
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Os governadores da região Norte articulam com o Palácio do Planalto uma viagem do presidente Jair Bolsonaro para coincidir com o envio de militares das Forças Armadas em operação emergencial de combate às queimadas florestais na Amazônia. O presidente assinou nesta sexta-feira (23) decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para emprego dos militares durante um mês na Amazônia Legal.

A ideia inicial era que Bolsonaro fosse à região depois de se reunir com os governadores em Brasília. Eles devem se reunir na tarde da próxima terça-feira, no Planalto.

"Ele ficou de vir ao Acre em seguida para acompanhar de perto", disse à reportagem o governador Gladson Cameli (PP). "O presidente já sinalizou que vem para os Estados do Norte e eu pedi que ele começasse por aqui. A previsão é após a nossa reunião em Brasília, que pode ser antecipada para domingo ou segunda-feira. Estamos de stand by só aguardando o retorno para ir e, no retorno, ele viria conosco."

Focos de incêndio

O Acre tem hoje mais de 2 mil focos de incêndio, segundo o governador. Ele determinou que a Polícia Militar busque também queimadas em zonas urbanas, além das varreduras em áreas rurais. O governador calcula serem necessários 3 mil agentes combatendo as chamas, incluídas as forças estaduais e o reforço federal. Segundo ele, o Planalto ainda não confirmou quantos militares enviará ao Acre.

Cameli, que já decretou estado de emergência no Acre, considera que todos os governadores devem aderir à GLO. "Vou ser muito sincero: É uma situação que os demais Estados têm que estar presentes, a não ser que queiram politizar, ir pelas ideologias deles. Não vou entrar nesse ringue de politizar a situação. Defendo a preservação e o agronegócio sustentável. O que eu preciso é gerar emprego", afirmou ele.

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